Luiz Gustavo Rebelato Mousquer participou pela primeira vez do evento e destacou o crescimento da pecuária na região médio norte
Um dos objetivos da Fundação Rio Verde ao ampliar as ações do Show Safra Pecuária foi fortalecer o segmento e trazer novidades para o parque tecnológico. A exemplo que ocorreu ao longo da trajetória do Show Safra, a meta foi trazer informação e tecnologia, essenciais para o crescimento e desenvolvimento das cadeias produtivas.
E a iniciativa deu certo. O empresário e pecuarista Luiz Gustavo Rebelato Mousquer, da Brangus Tradição MT, elogiou a iniciativa da organização do Show Safra. “Foi uma iniciativa muito válida. A tendência desses eventos pecuários é crescer, rodada de palestras, eu acho que é inovador. É muito inteligente da comissão organizadora da diretoria do evento, não só focar na marca principal (Show Safra), que é o carro chefe, mas criar essa célula da pecuária e promover o segmento, porque a agricultura, o agronegócio, o consórcio agricultor e pecuária é muito dinâmico”, avaliou.
A família de Mousquer tem propriedades em Campo Verde, onde cria animais da raça Brangus, além de ser sócia da Usina Coprodia, que processa etanol de cana de açúcar e etanol de milho e açúcar. Nas propriedades rurais são cultivadas cana de açúcar para abastecer a indústria e soja, que é usada para fazer a renovação de pastagens.
A raça Brangus é uma raça classificada como sintética, com matrizes Braman, que seria uma raça zebuína, e Angus. “Essa composição das duas raças que virou uma nomenclatura internacional que se usa desde a África do Sul, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Brasil e é uma raça sintética, porque ela acompanha essas duas raças-mãe num grau de sangue de oito partes: ela é cinco partes de Angus e três partes do gado zebuíno, que seria o gado cinco oitavo que a gente chama”, explicou Mousquer.
O pecuarista observou que a raça tem se adaptado bem à região de cerrado, estando já na quarta geração criados nas fazendas em Campo Verde. E os novos animais vêm sendo ‘lapidados’, para se tornarem mais rústicos, sentindo cada vez mais adaptados as condições de Mato Grosso.
Conforme Luiz Gustavo, a escolha pela raça Brangus foi feita para viabilizar economicamente a atividade. Até então, a propriedade apostava apenas na cultura da soja. “Nós pensamos em desenvolver uma pecuária mais intensiva, com maior lucratividade, maior desfrute, com uma carcaça com melhor qualidade de carne, que é como pensa o grande agricultor de toda a região”, descreveu.
Para o pecuarista, participar do Show Safra Pecuária foi um desafio. “Nós viemos até aqui pra mostrar o produto, a viabilidade deste Brangus, dessa raça a nível de criatório, seja confinado, seja campo. Queremos mostrar para o pessoal conhecer a raça, avaliar. Viemos para conhecer pessoas, criar relacionamento, mostrar nosso produto e e mostrar as vantagens que realmente o Brangus tem”, definiu.
Foto: Natalia Mathis