As lavouras de soja, milho e algodão do médio norte de Mato Grosso e ao longo da BR 163 podem se tornar produtivas o ano inteiro utilizando o gado para engorda. Em algumas fazendas essa realidade começa a mudar os números da pecuária do estado.
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) estima que 12% da carne produzida aqui vem de regimes de confinamento e outros 12% de semi-confinamentos. Algo que envolve a produção de resíduos oriundos das plantações de cereais.
O produtor rural Egídio Vuadem defende esse caminho. “O setor da pecuária precisa se modernizar. Aqui [Show Safra] é um centro de difusão de tecnologia. Entendo que a lavoura facilita a vida do boi, o lavoureiro produz comida de alta qualidade e isso motiva a pecuária de ciclo curto e a produção de carne de alta qualidade”, finaliza Vuadem.
O diretor executivo da Acrimat, Luciano Vacari, lembra que esse processo exige investimentos e vale a pena. “É algo extremamente exigente, requer animais e qualidade superior para que respondam bem ao ganho nutricional, gerando assim um custo benefício interessante. O maior desafio é verticalizar, usar a boa genética que tem na região, utilizar bem a soja, o milho, transformar isso em carne, abater e exportar a partir daqui”, explica Vacari.
Para o leiloeiro Ricardo Nicolau, que opera em todo Mato Grosso, o gado de engorda de qualidade está no norte e extremo norte do estado e pode facilmente ser trazido à região médio norte. “Quando se fala só de Juara e Alta Floresta, por exemplo, estamos falando de dois milhões de cabeças que podem perfeitamente render bons animais a serem engordados em Lucas do Rio Verde, Sorriso, Mutum e outros municípios onde há disponibilidade de caroço de algodão, DDG e outros produtos da agricultura”, conclui Nicolau.
Dia 20/03 – Terça-feira
08h – Abertura dos Portões
09h – Auditório: Mesa Redonda – Bovinocultura – Acrimat
Evolução da produção de carne bovina em Mato Grosso – Luciano de Souza Vacari – Diretor Executivo da Acrimat
Eficiência do DDG na alimentação de bovinos de corte – Prof. Dr Ricardo Andrade Reis – UNESP Jaboticabal
Case Novapec – Dr Welton Batista Cabral – II – Case Fazenda Santo Antônio do Jauru – Amarildo Merotti – Cáceres
13h – Auditório: Mesa Redonda – Desafios para o controle de doenças
Carlos Forcelini – UPF
Luis Henrique Carregal – FESURV
17h00 – Ferrovias: A solução logística para Mato Grosso – Guilherme Quintella
18h – Ato Solene de Abertura
Dia 21/03 – Quarta-feira
08h – Abertura dos Portões
09h – Auditório: Mesa Redonda – Avicultura – BRF/APPA
Controle de Salmonella em Frangos de corte – Marcos Dae Pra BRF
Ambiência em Frango de corte – Rafael Castro BRF
Uso de Alimentos Alternativos na Produção de Frangos – Paulo Antonio Junqueira – Produtor Rural
Mercado de Carnes Situação Atual e Perspectivas Futuras – Adolfo Fontes – Rabobank
13h – Auditório: Mesa Redonda – Avanços e desafios no manejo de plantas daninhas
Fernando Adegas – EMBRAPA/LONDRINA
Ruben de Oliveira Jr. – UEM Maringá
19h – As explicações do Brasil – Marco Antonio Villa – CBN/Jovem Pan
Dia 22/03 – Quinta-feira
08h – Abertura dos Portões
09h – Auditório: Mesa Redonda – Suinocultura – Acrismat
Tendências no Mercado da Carne Suína – Jurandi Machado
Gestão Ambiental na Suinocultura – Limite de uso e sistema de monitoramento – Marco Santos
Sanidade Suídea e Gestão na Embrapa – Janice Zanella
Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste – Edimilson Alves – Sudeco
13h – Auditório: Mesa Redonda – Impacto do uso de biotecnologias no manejo de pragas.
Silvestre Bellettini – UENP
Germison Tomquelski – Fundação Chapadão
17h45 – Cerimônia de entrega do Mérito “O SEMEADOR”
18h – Do Milho ao Plástico Biodegradável: os avanços na Biotecnologia. – Henrique Ubrig – FS Bioenergia
19h – “Como as máquinas aprendem? ” – Fabio Gandour – IBM
Dia 23/03 – Sexta-feira
07h30 á 11h – Auditório Amazônia: V Fórum Agricultura Familiar
Criação de pequenos Animais – Natasha Caminha – Empaer/MT
Mandioca: Cultura e Agroindustrialização – Lindelzi Lima – Empaer/MT
Cooperando para o desenvolvimento local – Walter Luiz Heck
08h30 às 11h – Auditório Cerrado: Agricultura Digital – Como posso começar agora?
Otavio Celidonio – Superintendente Senar/MT
Daniel Latorraca – Superintendente IMEA
Rafael Kümmel – Produtor Rural
13h – Auditório: Mesa Redonda – Técnicas de manejo em soja de alto rendimento.
Fabio Pittelkow – FRV
Gilberto Sander – GGF
Paulo Assunção – PA Consultoria
17h30 – Auditório:- Debate “Plano Agrícola e Pecuário – Propostas para 2018/2019” – Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, instituições financeiras e entidades do agronegócio.
19h – O Futuro do Agro – Paulo Herrmann (Presidente John Deere America Latina) e Tarcísio Hübner (Vice Presidente Agro Banco do Brasil)
Fonte: Luciano Vendrame/BW Comunica